quarta-feira, 2 de março de 2011
MIGRAÇÃO
Olá,
Estamos migrando do Blogspot para o Wordpress.
O endereço deste blog a partir de agora é o:
http://aeradopanoptico2011.wordpress.com/
Ainda em construção. Neste carnaval aproveitarei os dias de folga para dar uma melhorada no novo blog.
Espero que gostem deste novo endereço que fica mais com uma cara de Site.
um abraço,
Carlos Baqueiro
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Recapitulando...
A ideia inicial deste projeto surgiu na disciplina Novas Tecnologias, quando comecei a estudar como o mundo tem mudado desde o aparecimento da Internet. O professor Fernando Firmino solicitou que se escrevesse um artigo acerca dessas Novas Tecnologia, e eu resolvi entender como a Internet se inseriu na vida cotidiana, o quanto ela facilitou a vida de todos com relação a busca de informações, ou na comunicação entre indivíduos e grupos, como auxiliou no aparecimento de redes sociais, ou tantas outras melhorias.
Dessa forma a criação desse novo produto teria os objetivos de difundir, debater, e ampliar uma discussão sobre o tema, que permita às pessoas a compreensão sobre o funcionamento, tanto de dispositivos disciplinares, quanto da Sociedade de Controle, tal como a define o filósofo Gilles Deleuze.
Esse veículo de comunicação seria um vídeo-documentário, de no máximo 20 minutos, construído a partir de uma pesquisa sobre o tema Vigilância e Controle Social, com fragmentos de entrevistas, reportagens, fotografias, produzidas tanto pelo próprio pesquisador, quanto produzidas pelas mídias já existentes, na TV ou na Internet.
Transversalmente ao vídeo está sendo desenvolvido este blog que servirá tanto como aglutinador e espaço de convergência da pesquisa, quanto local onde se espera que haja interação entre o pesquisador e aqueles que ali navegarem. Como também será espaço de exposição dos fragmentos midiáticos que produzirão o vídeo.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Novas Narrativas para uma Reportagem Audiovisual
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Controle sobre Consumidores
Não é difícil se perceber como marketeiros e publicitários desejariam penetrar na mente de cada um dos seus possíveis alvos (isto é, consumidores) para saber o que gostariam de consumir, seus desejos, suas necessidades.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Tecnopolítica e Anarquismo
Venha discutir estas questões e conhecer que alternativas temos, este
Rio de Janeiro - RJ
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Vigilância sobre o Consumidor
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Ao longo dos anos, análises de vigilância e teorias sobre prática de marketing abordaram a vigilância comercial e corporativa de consumidores em uma variedade de formas. Em um dos exemplares iniciais para detalhar a vigilância de consumidores, Oscar Gandy confiou no uso do Panóptico de Foucault para descrever práticas corporativas. O texto de Gandy, The Panotic Sort, articula-se em mecanismos que agem como “um tipo de triagem cibernética de alta tecnologia através da qual indivíduos e grupos de pessoas estão sendo classificados de acordo com seu presumido valor econômico ou político” (Gandy 1993, 1-2). Os dados dos consumidores são reunidos e analisados de maneiras que servem para ditar as ofertas corporativas para várias categorias e segmentações de clientela. Essa classificação panóptica explora dados comportamentais passados para estreitar e limitar seletivamente opções apresentadas para transações futuras, tudo isso baseado na identificação, classificação e avaliações de consumidores atuais e potenciais. Esse marketing racionalizado classifica alvos econômicos de alta qualidade e descarta outros na sua trilha discriminatória, existindo, argumenta Gandy, como um sistema de controle anti-democrático.
Essas considerações são depois expandidas em um trabalho posterior no qual ele indica que parte do problema é que a ilusão da escolha é mantida em um pano de fundo de uma faixa de opções que se estreita continuamente (1996). Gandy mostra como a relação entre compradores e vendedores tem se tornado uma transação impessoal controlada pela inteligência cibernética. Ela usa uma coleção de dados pessoais cada vez mais automatizada para presumidamente permitir uma forma de marketing personalizado (ibid.). Em um trabalho posterior de co-autoria com Anthony Danna, a perspectiva de Gandy é aplicada a um elemento chave na Gestão da Relação com o Consumidor, percebendo a exploração de dados como um processo de classificação social. Danna e Gandy (2002) sugerem que as conseqüências sociais de práticas de exploração de dados são consistentemente ignoradas e que essas práticas podem excluir classes de consumidores da total participação no mercado (ver também Zwick e Dholakia 2004a). Eles apelam para que as corporações examinem o custo potencial que essas técnicas discriminatórias terão sobre determinados grupos sociais e sugerem que as corporações precisam considerar mais do que os lucros ao realizarem o marketing com base em práticas de exploração de dados.
Gandy, O. H. 1993. The Panoptic Sort: A Political Economy of Personal Information. Boulder, CO: Westview.
——. 1996. Coming to Terms with the Panoptic Sort. In D. Lyon and E. Zureik (eds) Computers, Surveillance, and Privacy. Minneapolis: University of Minnesota Press.
——. 2009. Coming to Terms with Chance: Engaging Rational Discrimination and Cumulative Disadvantage. Farnham, Surrey:Ashgate.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Mais sobre Controle de Dados na Internet
Novas notícias a respeito da legislação européia sobre privacidade de dados em redes como a Internet.
Vejam ai embaixo.
A União Europeia vai apresentar um conjunto de normas para a computação em nuvem cobrindo áreas como a proteção de dados, privacidade e abordagens comuns para o desenvolvimento da cloud. Em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, a comissária europeia para o digital, Neelie Kroes, afirmou que essas são algumas das principais questões enfrentadas na computação em nuvem e que a própria União Europeia tinha um papel a desempenhar no processo.
"Esta é uma situação complexa e ninguém pode ter todas as respostas. E a computação em nuvem, vai acontecer de qualquer maneira”, disse. "A UE tem um papel a desempenhar: podemos ajudar a fazer isso acontecer de forma mais suave ou rápida”.
Com tantos governos à procura de formas para cortar os gatos públicos, Kroes apontou a redução de custos com tecnologia como um bom passo, mas alertou que isso não significaria relaxar outras salvaguardas. “Como utilizadores da cloud, incluindo organizações do setor público, olhe-se para uma esperada economia com ganhos de produtividade em toda a economia europeia. Um claro papel dos governos é também garantir que as conquistas europeias, como a proteção efetiva dos dados e o mercado único, não se choquem com a computação em nuvem”, disse.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Mais proteção para dados na internet
Apesar da previsão constitucional que protege a intimidade dos cidadãos, o Brasil é um dos poucos países com expressividade econômica na América do Sul que ainda não tem lei específica para proteção de informações pessoais em bancos de dados. Atento a essa necessidade, o Ministério da Justiça iniciou em dezembro de 2010 uma consulta pública sobre o anteprojeto de lei que pretende garantir a proteção de dados pessoais, inclusive na internet. Apesar de bastante técnica, a proposta tem sido elogiada, pois deverá regular redes sociais e dados de proteção ao crédito. O desafio, segundo especialistas, é fechar o texto o mais rápido possível, para que possa ser encaminhado ao Congresso Nacional.
O debate sobre a proposta de proteção de dados pessoais está sendo feito por meio de um blog da plataforma pública Cultura Digital. O encerramento da consulta pública estava marcado para o dia 31 deste mês, porém, foi prorrogado para 31 de março. Com a lei, o governo pretende criar um marco regulatório e o Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais para gerenciar o uso e a divulgação de informações como endereço pessoal, número de documento do cidadão, situação de crédito e até os chamados "dados sensíveis", entre eles a opção religiosa e sexual.
Hoje, muitos desses dados são fornecidos ao governo, a empresas ou a sites na internet pelo cidadão e, posteriormente, usados sem o seu conhecimento. Há casos de empresas que vendem ou cedem a terceiros dados pessoais de seus clientes sem autorização. A partir da aprovação da lei, as pessoas terão de dar o seu consentimento para que qualquer empresa ou banco possa utilizar as suas informações. A regra vai valer também para multinacionais.
De acordo com o doutor em Direito Civil Danilo Doneda, consultor do Ministério da Justiça e um dos responsáveis pela elaboração do anteprojeto, a proposta não se baseia na ideia de "silêncio", ou seja, de sigilo dos dados pessoais, mas sim de controle. Numa compra feita a prazo, em que é necessário cadastro do consumidor, a empresa terá de pedir autorização expressa para usar as informações e dizer o que vai fazer com os dados.
"O consumidor tem de ser informado das consequências da compra e o motivo de as informações serem solicitadas. Em compras feitas à vista, ele não precisa informar o quanto ganha, por exemplo. Entendo que este caso fere o princípio da proporcionalidade, pois ninguém pode pedir mais informação do que a necessária", explicou.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Mídia & Controle Social II
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Mídia & Controle Social I
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"Ir para onde está o silêncio. Esta é a responsabilidade de um jornalista: dar voz àqueles que foram esquecidos, abandonados, afastados pelo poder. Essa é a melhor razão que conheço para carregar nossas canetas, câmeras e microfones em nossas próprias comunidades e pelo mundo afora". Esta é uma citação do livro Corrupção à Americana, de Amy Goodman, Editora Bertrand Brasil, publicado em 2005.
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Concordo completamente com a autora, jornalista da organização Democracy Now, que faz uma crítica feroz ao atual governo americano, com relação a sua presença no Iraque, e a governos anteriores, acerca da posição americana quanto ao Timor Leste, por exemplo.
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Mas, obviamente, isto é uma escolha. É a partir dessas escolhas que o jornalista constrói sua agenda de notícias e assuntos a serem debatidos em seus textos. E, quando falo de escolhas, também falo de escolhas editoriais, que, normalmente, refletem as posições dos editores ou proprietários dos jornais.
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Vou me aproveitar mais uma vez da revista semanal Época, de 21 de maio de 2007, para demonstrar como penso que isso funciona de uma forma prática e rotineira. Peguei essa revista e me fixei a seus colunistas ("Nossos Colunistas"). Gustavo Franco, Max Gehringer, Fareed Zakaria e Ricardo Freire.
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Tive a impressão, ao terminar de ler os quatro artigos, de estar vivendo em um mundo de uma só direção. Talvez o chamado mundo de um só pensamento. Os títulos já demonstram boa parte do que será o resto do texto: Sete idéias ruins para jogar fora; O fruto do trabalho... alheio; É errado ter medo do livre-comércio; e finalmente, Os segredos para voar pagando pouco.
Em todos os artigos é possível perceber que seria bom para o mundo que o Deus Mercado fosse respeitado, que as leis trabalhistas fossem flexibilizadas, que se deve desonerar as empresas privadas dos impostos, que os trabalhadores devem competir dentro das empresas para que vença o melhor...
Se agregarmos a isso algumas das entrevistas, teremos pérolas de defesa do sistema neoliberal, onde o que importa é a livre competição que sempre trará, na opinião dos entrevistados, o progresso e o sucesso. Como em trecho da entrevista de Ian Bremmer, onde ele diz que "há uma crescente convergência entre esquerda e direita no país sobre a necessidade de conduzir reformas no sistema de aposentadorias e nas finanças públicas". Dá prá perceber pelo resto do texto que a "convergência" a que ele se refere é aquela que tira os direitos dos trabalhadores e, mais uma vez, desonera um tal de "Custo Brasil".
Tudo bem que a revista não é nenhum órgão de imprensa de agrupamento de esquerda, mas bem que eu gostaria de, de vez em quando, ler opiniões contrárias a toda essa linha editorial, que privilegia os textos pró-reformas, esquecendo-se dos "esquecidos e abandonados" trabalhadores.
Outro dia uma professora me disse que eu estava muito pessimista a respeito do mundo, pois privilegiei, em projeto de pesquisa, algumas citações que viam o mundo num beco quase sem saída. Mas não é essa uma das maneiras de começarmos a querer uma mudança ?
Para encerrar este post deixo aqui uma daquelas citações, que admiro pela simplicidade e clareza, de Ignácio Ramonet, diretor-presidente do Le Monde Diplomatique, encontrada no livro Ensaios sobre o Neoliberalismo, da Editora Loyola:
"Nas democracias atuais, cada vez mais cidadãos livres sentem-se atolados, lambuzados por um tipo de doutrina viscosa que, imperceptivelmente, envolve todo raciocínio rebelde, inibi-o, desorganiza-o, paralisa-o e termina por asfixiá-lo. Essa doutrina constitui o 'pensamento único', única autorizada por um invisível e onipresente controle de opinião".
Texto originalmente postado no blog
em Maio de 2007
domingo, 16 de janeiro de 2011
Orwell e Huxley estavam certos
2011: A Brave New Dystopia
by Chris Hedges
As duas grandiosas visões sobre uma futura distopia foram as de George Orwell em 1984 e de Aldous Huxley em Brave New World. O debate entre aqueles que assistiram nossa decadência em direção ao totalitarismo corporativo era sobre quem, afinal, estava certo. Seria, como Orwell escreveu, dominado pela vigilância repressiva e pelo estado de segurança que usaria formas cruas e violentas de controle? Ou seria, como Huxley anteviu, um futuro em que abraçariamos nossa opressão embalados pelo entretenimento e pelo espetáculo, cativados pela tecnologia e seduzidos pelo consumismo desenfreado? No fim, Orwell e Huxley estavam ambos certos. Huxley viu o primeiro estágio de nossa escravidão. Orwell anteviu o segundo.
Temos sido gradualmente desempoderados por um estado corporativo que, como Huxley anteviu, nos seduziu e manipulou através da gratificação dos sentidos, dos bens de produção em massa, do crédito sem limite, do teatro político e do divertimento. Enquanto estávamos entretidos, as leis que uma vez mantiveram o poder corporativo predatório em cheque foram desmanteladas, as que um dia nos protegeram foram reescritas e nós fomos empobrecidos. Agora que o crédito está acabando, os bons empregos para a classe trabalhadora se foram para sempre e os bens produzidos em massa se tornaram inacessíveis, nos sentimos transportados do Brave New World para 1984. O estado, atulhado em déficits maciços, em guerras sem fim e em golpes corporativos, caminha em direção à falência.
Orwell nos alertou sobre um mundo em que os livros eram banidos. Huxley nos alertou sobre um mundo em que ninguém queria ler livros. Orwell nos alertou sobre um estado de guerra e medo permanentes. Huxley nos alertou sobre uma cultura de prazeres do corpo. Orwell nos alertou sobre um estado em que toda conversa e pensamento eram monitorados e no qual a dissidência era punida brutalmente. Huxley nos alertou sobre um estado no qual a população, preocupada com trivialidades e fofocas, não se importava mais com a verdade e a informação. Orwell nos viu amedrontados até a submissão. Mas Huxley, estamos descobrindo, era meramente o prelúdio de Orwell. Huxley entendeu o processo pelo qual seríamos cúmplices de nossa própria escravidão. Orwell entendeu a escravidão. Agora que o golpe corporativo foi dado, estamos nus e indefesos. Estamos começando a entender, como Karl Marx sabia, que o capitalismo sem limites e desregulamentado é uma força bruta e revolucionária que explora os seres humanos e o mundo natural até a exaustão e o colapso.
O partido busca todo o poder pelo poder, Orwell escreveu em 1984. Não estamos interessados no bem dos outros; estamos interessados somente no poder. Não queremos riqueza ou luxo, vida longa ou felicidade; apenas poder, poder puro. O que poder puro significa você ainda vai entender. Nós somos diferentes das oligarquias do passado, já que sabemos o que estamos fazendo. Todos os outros, mesmo os que se pareciam conosco, eram covardes e hipócritas. Os nazistas alemães e os comunistas russos chegaram perto pelos seus métodos, mas eles nunca tiveram a coragem de reconhecer seus próprios motivos. Eles fizeram de conta, ou talvez tenham acreditado, que tomaram o poder sem querer e por um tempo limitado, e que logo adiante havia um paraíso em que os seres humanos seriam livres e iguais. Não somos assim. Sabemos que ninguém toma o poder com a intenção de entregá-lo. Poder não é um meio; é um fim. Ninguém promove uma ditadura com o objetivo de assegurar a revolução; se faz a revolução para assegurar a ditadura.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Mídia, Controle e Guerras
O vídeo a seguir é a primeira parte do filme que tem a direção de John Pilger. Um documentário que tenta explicar como a grande mídia (e seus proprietários) controla a sociedade, a partir da análise de como ela faz para iniciar e consolidar guerras.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Identificando Padrões de Comportamento
Agentes de presídios dos Estados Unidos estão testando câmeras de segurança com um software capaz de identificar comportamentos que antecedem uma rebelião de presos ou briga de gangues, segundo o jornal The New York Times. As câmeras enviam as imagens a um programa de inteligência artificial que analisa os rostos, gestos e ações. Quando o equipamento identifica um padrão de comportamento que normalmente antecede brigas, ela dá um alerta aos guardas para que tentem acalmar os ânimos dos prisioneiros. O sistema faria o mesmo trabalho dos vigias das prisões, mas não tem descanso, não se distrai na hora do café e liberaria os funcionários para outras atividades.
A inteligência artificial interpretando as ações humanas também pode ser usada em hospitais. A General Electric desenvolveu um sistema de câmeras que poderia, por exemplo, monitorar pacientes e ainda alertar funcionários que se esqueceram de lavar as mãos.
E não pense que estas tecnologias estão muito distantes de você. Na casa de milhares de pessoas já existe um aparelho que entende seus movimentos. O Kinect, sensor de movimentos criado pela Microsoft para o game Xbox, já "lê" os movimentos do corpo do jogador e passa as informações para dentro da máquina.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Espionagem baratinha
domingo, 2 de janeiro de 2011
Nada a temer ?
Infelizmente, o otimismo vem entranhado de um boa dose de alienação e manipulação.
Nos dias de fim de ano o Jornal Nacional, por exemplo, nos mostrou como a população do Rio de Janeiro deve ficar feliz a partir de agora, pois já há um sistema de controle da cidade, comparado ao de cidades do Primeiro Mundo. A partir de uma grande sala, já é possível controlar, com uso de câmeras e outras formas de monitoramento, toda a cidade carioca. Eufemismos.
Jornalismo e Publicidade dando tons coloridos ao cinza do Controle Social.
By Simon Russell
simonrussell.blogspot.com
O vídeo encontra-se no endereço seguinte:
http://www.vimeo.com/17593192