domingo, 8 de agosto de 2010

Pegos com as calças arriadas

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Nós temos escrito muitas vêzes sobre CCTVs (Circuitos Fechados de TV) em banheiros ou vestiários nas escolas, bares e banheiros públicos.

Mais casos desta intrusão absurda em nossa privacidade estão constantemente vindo à luz, com olhos eletrônicos curiosos em locais privados - sanitários e vestiários. De repartições públicas a banheiros públicos, centros de lazer a supermercados, incluindo vestiários de crianças em escolas, os CCTVs tornaram-se inevitáveis e, ainda mais chocante, consideradas aceitáveis.

Esses dispositivos absurdos são defendidos por autoridades locais, conselhos e empresas a nível nacional (sem sombra de dúvida porque se considera que a luta contra o desvio de saboneteiras é uma causa que justifica a captura de imagens de pessoas semi-nuas).

Um dos exemplos vem do Jornal The Sun relatando que a Tesco, maior empregador privado da Grã-Bretanha, vem pressionando trabalhadores muito "vagarosos" no tempo que lhes é dado para ir ao banheiro. Câmeras dentro dos banheiros tem permitido a gerência da empresa saber o tempo que os empregados passam por lá.

Outro exemplo é encontrado em uma escola secundária em Welsh. Ali a desculpa é prevenir o vandalismo. "As câmeras foram instaladas, principalmente, para por fim às preocupações sobre o uso indevido de papel e sabonete", disse o líder do conselho de Ceredigion, Keith Evans, um defensor das medidas tomadas, embora sem fornecer detalhes sobre quem iria assistir as fitas.

O mesmo problema da audiência das gravações existe em relação aos CCTVs nas escolas Chelmsley Wood em Midlands; são razões como essa, entre outras (incluindo graves protestos dos pais) que levaram ao abandono do uso dos CCTVs nos banheiros em uma escola em Plymouth.

Texto traduzido do blog Big Brother Watch de 27/07/2010

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Carlos,

Vc conhece o blog de André Lemos da UFBA, sobre cibercidades? No blog ele aborda o tema vigilância também.

abs,

Carlson