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Quando cheguei no Curso de Especialização em Jornalismo e Convergência Midiática da Faculdade Social da Bahia (FSBA), imaginava elaborar uma monografia sobre algum tema que se referisse a Jornalismo Alternativo.
Na graduação em Jornalismo, na Faculdade da Cidade de Salvador (FCS), eu já havia desenvolvido com minha colega Eliene Nunes um TCC sobre o jornal "nanico" O Inimigo do Rei (um dos exemplos de jornal alternativo durante o período dos governos militares). Resolvemos criar um vídeo-documentário, mas transversalmente também fomos construindo outras mídias (blog, livro, seminário) que dariam visibilidade ao jornal que existiu durante 11 anos (1977 a 1988).
O resultado do TCC pode ser visto no vídeo a seguir (1ª Parte).
A partir da disciplina Novas Tecnologias, já dentro da grade curricular do curso de especialização, comecei uma nova pesquisa sobre Jornalismo Alternativo na Internet. Foi ai que tive o primeiro contato com a Rede Social Ciberativismo. Dentro dela acontecia um debate sobre o projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). A lei estabeleceria um novo enquadramento aos crimes da Internet, em instância maior poderia servir de legalização de vigilância dentro da WEB.
A partir das informações encontradas ali naquela rede social fui a luta e encontrei uma quantidade razoável de material teórico sobre o tema da vigilância.
Teóricos como Michel Foucault e Giles Deleuze, por exemplo, já estabeleciam teses sobre o tema mesmo antes das novas tecnologias de comunicação darem o grande salto em meados dos anos 90.
A partir daí comecei a questionar colegas, amigos e parentes a respeito de como viam a vigilância (e mais particularmente aquela ligada às novas tecnologias eletrônicas) em suas vidas.
Muita gente desconhecia completamente como se dava a vigilância na sociedade moderna. E outro tanto de gente que percebia estar sendo observado, não tinha uma idéia muito clara do porquê, nem de quem estaria vigiando.
Desta observação veio a idéia de dar visibilidade ao tema vigilância através de um Vídeo-Documentário (em moldes parecidos com o que produzi na graduação). Em paralelo, estaria também analisando como acontece uma espécie de contraposição a tal vigilância, a partir do que se pode chamar de "novo" jornalismo alternativo dentro das redes telemáticas.
É sobre a construção desse Vídeo-Documentário que pretendo falar aqui durante o decorrer do curso, passando do pré-projeto ao projeto experimental propriamente dito, chegando ao desenvolvimento de um produto que possa estabelecer uma interação entre os conhecimentos que vêm sendo criados tanto no Brasil, quanto no exterior, sobre a questão da Vigilância e a vida das pessoas.
Quando cheguei no Curso de Especialização em Jornalismo e Convergência Midiática da Faculdade Social da Bahia (FSBA), imaginava elaborar uma monografia sobre algum tema que se referisse a Jornalismo Alternativo.
Na graduação em Jornalismo, na Faculdade da Cidade de Salvador (FCS), eu já havia desenvolvido com minha colega Eliene Nunes um TCC sobre o jornal "nanico" O Inimigo do Rei (um dos exemplos de jornal alternativo durante o período dos governos militares). Resolvemos criar um vídeo-documentário, mas transversalmente também fomos construindo outras mídias (blog, livro, seminário) que dariam visibilidade ao jornal que existiu durante 11 anos (1977 a 1988).
O resultado do TCC pode ser visto no vídeo a seguir (1ª Parte).
A partir da disciplina Novas Tecnologias, já dentro da grade curricular do curso de especialização, comecei uma nova pesquisa sobre Jornalismo Alternativo na Internet. Foi ai que tive o primeiro contato com a Rede Social Ciberativismo. Dentro dela acontecia um debate sobre o projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). A lei estabeleceria um novo enquadramento aos crimes da Internet, em instância maior poderia servir de legalização de vigilância dentro da WEB.
A partir das informações encontradas ali naquela rede social fui a luta e encontrei uma quantidade razoável de material teórico sobre o tema da vigilância.
Teóricos como Michel Foucault e Giles Deleuze, por exemplo, já estabeleciam teses sobre o tema mesmo antes das novas tecnologias de comunicação darem o grande salto em meados dos anos 90.
A partir daí comecei a questionar colegas, amigos e parentes a respeito de como viam a vigilância (e mais particularmente aquela ligada às novas tecnologias eletrônicas) em suas vidas.
Muita gente desconhecia completamente como se dava a vigilância na sociedade moderna. E outro tanto de gente que percebia estar sendo observado, não tinha uma idéia muito clara do porquê, nem de quem estaria vigiando.
Desta observação veio a idéia de dar visibilidade ao tema vigilância através de um Vídeo-Documentário (em moldes parecidos com o que produzi na graduação). Em paralelo, estaria também analisando como acontece uma espécie de contraposição a tal vigilância, a partir do que se pode chamar de "novo" jornalismo alternativo dentro das redes telemáticas.
É sobre a construção desse Vídeo-Documentário que pretendo falar aqui durante o decorrer do curso, passando do pré-projeto ao projeto experimental propriamente dito, chegando ao desenvolvimento de um produto que possa estabelecer uma interação entre os conhecimentos que vêm sendo criados tanto no Brasil, quanto no exterior, sobre a questão da Vigilância e a vida das pessoas.
A idéia inicial é que o futuro Vídeo terá um aspecto mais "jornalístico", analítico e interpretativo, do que "científico". E, na medida do possível, serão estabelecidas aqui neste espaço as sementes para tal.
Por hoje é só. Devo manter as atualizações nas Quartas-Feiras e nos Domingos.
Um comentário:
fico atoleimado em saber que estamos sendo "vigiados" 24 horas por dia através do dinheiro de plástico (cartão de crédito e/ ou bancário) e "controlados" pelos download realizados na grande rede, que assim "constrói" perfis comportamentais desejados pelo sistema que tudo sabe e vê!!
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