domingo, 30 de janeiro de 2011

Mais sobre Controle de Dados na Internet

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Novas notícias a respeito da legislação européia sobre privacidade de dados em redes como a Internet.

Vejam ai embaixo.
A União Europeia vai apresentar um conjunto de normas para a computação em nuvem cobrindo áreas como a proteção de dados, privacidade e abordagens comuns para o desenvolvimento da cloud. Em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, a comissária europeia para o digital, Neelie Kroes, afirmou que essas são algumas das principais questões enfrentadas na computação em nuvem e que a própria União Europeia tinha um papel a desempenhar no processo.

"Esta é uma situação complexa e ninguém pode ter todas as respostas. E a computação em nuvem, vai acontecer de qualquer maneira”, disse. "A UE tem um papel a desempenhar: podemos ajudar a fazer isso acontecer de forma mais suave ou rápida”.

Com tantos governos à procura de formas para cortar os gatos públicos, Kroes apontou a redução de custos com tecnologia como um bom passo, mas alertou que isso não significaria relaxar outras salvaguardas. “Como utilizadores da cloud, incluindo organizações do setor público, olhe-se para uma esperada economia com ganhos de produtividade em toda a economia europeia. Um claro papel dos governos é também garantir que as conquistas europeias, como a proteção efetiva dos dados e o mercado único, não se choquem com a computação em nuvem”, disse.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mais proteção para dados na internet

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O texto que reproduzo hoje aqui aborda a possível nova regulamentação acerca da proteção de dados no Brasil. Algo que já vem sendo legislado em países europeus a bastante tempo.

Leiam. E até o próximo Domingo.

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Apesar da previsão constitucional que protege a intimidade dos cidadãos, o Brasil é um dos poucos países com expressividade econômica na América do Sul que ainda não tem lei específica para proteção de informações pessoais em bancos de dados. Atento a essa necessidade, o Ministério da Justiça iniciou em dezembro de 2010 uma consulta pública sobre o anteprojeto de lei que pretende garantir a proteção de dados pessoais, inclusive na internet. Apesar de bastante técnica, a proposta tem sido elogiada, pois deverá regular redes sociais e dados de proteção ao crédito. O desafio, segundo especialistas, é fechar o texto o mais rápido possível, para que possa ser encaminhado ao Congresso Nacional.

O debate sobre a proposta de proteção de dados pessoais está sendo feito por meio de um blog da plataforma pública Cultura Digital. O encerramento da consulta pública estava marcado para o dia 31 deste mês, porém, foi prorrogado para 31 de março. Com a lei, o governo pretende criar um marco regulatório e o Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais para gerenciar o uso e a divulgação de informações como endereço pessoal, número de documento do cidadão, situação de crédito e até os chamados "dados sensíveis", entre eles a opção religiosa e sexual.


Hoje, muitos desses dados são fornecidos ao governo, a empresas ou a sites na internet pelo cidadão e, posteriormente, usados sem o seu conhecimento. Há casos de empresas que vendem ou cedem a terceiros dados pessoais de seus clientes sem autorização. A partir da aprovação da lei, as pessoas terão de dar o seu consentimento para que qualquer empresa ou banco possa utilizar as suas informações. A regra vai valer também para multinacionais.

De acordo com o doutor em Direito Civil Danilo Doneda, consultor do Ministério da Justiça e um dos responsáveis pela elaboração do anteprojeto, a proposta não se baseia na ideia de "silêncio", ou seja, de sigilo dos dados pessoais, mas sim de controle. Numa compra feita a prazo, em que é necessário cadastro do consumidor, a empresa terá de pedir autorização expressa para usar as informações e dizer o que vai fazer com os dados.

"O consumidor tem de ser informado das consequências da compra e o motivo de as informações serem solicitadas. Em compras feitas à vista, ele não precisa informar o quanto ganha, por exemplo. Entendo que este caso fere o princípio da proporcionalidade, pois ninguém pode pedir mais informação do que a necessária", explicou.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mídia & Controle Social II

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Qual seria o objetivo de mídias alternativas às atuais mídias de massa, propriedades de poucas famílias ou corporações?

Talvez mostrar como as elites dominantes criam e manipulam aquelas mídias ao seu bel prazer contra as classes trabalhadoras. Quem sabe para apresentar um outro discurso sobre a mídia de massa ao qual a maioria das pessoas não está acostumada a ler ou ouvir. Serviriam também, por exemplo, como espaço criativo, onde estudantes e profissionais da área de comunicação, poderiam compreender certos aspectos que envolvem a natureza dos meios de comunicação de massa, como, por exemplo, sua influência sobre a população, como formadora de opinião.

Nestes espaços poderemos discutir, por exemplo, de que forma a mídia de massa serve de mecanismo de difusão ideológica, como esclarece o sociólogo Pierre Ansart : “De fato, uma ideologia sistemática será incessantemente difundida por esses grandes mediadores dos significantes políticos, ideologia conforme a estrutura da propriedade, incitando à conformidade com a ordem estabelecida e a ver a política como um espetáculo pouco sério”.

Ou debater, também, porque aquela mesma mídia de massa se encontra do lado dos poderosos, cujos interesses, segundo o historiador francês Georges Duby, “encontram-se servidos por modelos ideológicos mais bem armados que os outros, e geralmente dão-se ao luxo, na medida em que sua superioridade material lhes parece mais segura, de encorajar as inovações no campo da estética e da moda. Contudo, no fundo delas próprias, mostram-se atentas a se defender contra todas as mudanças menos superficiais que poderiam vir a colocar em questão os poderes e vantagens que detêm”.

É possível evidenciar as posições acima descritas, por parte de quem domina a sociedade em que vivemos, a partir da compreensão do que fazem as mídias de massa em determinados momentos da vida urbana. Durante uma greve, por exemplo.

Ali, podemos perceber, em qualquer pesquisa que fizermos, quanto mais radicais as movimentações, mais tendenciosas são as respostas das mídias de massa, e de seus interlocutores, os jornalistas.

Talvez por temor de que aquele tipo de luta permita que se rompa o véu da alienação social, revelando o caráter superficial e dissimulado das ações e discursos dos “dias comuns”, mesmo que temporariamente.

Pois aquele tipo de luta tende a permitir que os sujeitos, que dela participam, adquiram a partir da sua experiência, e do emaranhado de discursos produzidos dentro dela, a capacidade de produzir novas ações, novas significações e de enfrentar criticamente os discursos entre os quais circulam, levando-os a serem donos de sua própria voz.

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Texto reproduzido do blog Mídia Rebelde de 29 de Fevereiro de 2008

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mídia & Controle Social I

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"Ir para onde está o silêncio. Esta é a responsabilidade de um jornalista: dar voz àqueles que foram esquecidos, abandonados, afastados pelo poder. Essa é a melhor razão que conheço para carregar nossas canetas, câmeras e microfones em nossas próprias comunidades e pelo mundo afora". Esta é uma citação do livro Corrupção à Americana, de Amy Goodman, Editora Bertrand Brasil, publicado em 2005. .

Concordo completamente com a autora, jornalista da organização Democracy Now, que faz uma crítica feroz ao atual governo americano, com relação a sua presença no Iraque, e a governos anteriores, acerca da posição americana quanto ao Timor Leste, por exemplo. .

Mas, obviamente, isto é uma escolha. É a partir dessas escolhas que o jornalista constrói sua agenda de notícias e assuntos a serem debatidos em seus textos. E, quando falo de escolhas, também falo de escolhas editoriais, que, normalmente, refletem as posições dos editores ou proprietários dos jornais. .

Vou me aproveitar mais uma vez da revista semanal Época, de 21 de maio de 2007, para demonstrar como penso que isso funciona de uma forma prática e rotineira. Peguei essa revista e me fixei a seus colunistas ("Nossos Colunistas"). Gustavo Franco, Max Gehringer, Fareed Zakaria e Ricardo Freire. .

Tive a impressão, ao terminar de ler os quatro artigos, de estar vivendo em um mundo de uma só direção. Talvez o chamado mundo de um só pensamento. Os títulos já demonstram boa parte do que será o resto do texto: Sete idéias ruins para jogar fora; O fruto do trabalho... alheio; É errado ter medo do livre-comércio; e finalmente, Os segredos para voar pagando pouco. 

Em todos os artigos é possível perceber que seria bom para o mundo que o Deus Mercado fosse respeitado, que as leis trabalhistas fossem flexibilizadas, que se deve desonerar as empresas privadas dos impostos, que os trabalhadores devem competir dentro das empresas para que vença o melhor... 

Se agregarmos a isso algumas das entrevistas, teremos pérolas de defesa do sistema neoliberal, onde o que importa é a livre competição que sempre trará, na opinião dos entrevistados, o progresso e o sucesso. Como em trecho da entrevista de Ian Bremmer, onde ele diz que "há uma crescente convergência entre esquerda e direita no país sobre a necessidade de conduzir reformas no sistema de aposentadorias e nas finanças públicas". Dá prá perceber pelo resto do texto que a "convergência" a que ele se refere é aquela que tira os direitos dos trabalhadores e, mais uma vez, desonera um tal de "Custo Brasil". 

Tudo bem que a revista não é nenhum órgão de imprensa de agrupamento de esquerda, mas bem que eu gostaria de, de vez em quando, ler opiniões contrárias a toda essa linha editorial, que privilegia os textos pró-reformas, esquecendo-se dos "esquecidos e abandonados" trabalhadores. 

Outro dia uma professora me disse que eu estava muito pessimista a respeito do mundo, pois privilegiei, em projeto de pesquisa, algumas citações que viam o mundo num beco quase sem saída. Mas não é essa uma das maneiras de começarmos a querer uma mudança ? 

Para encerrar este post deixo aqui uma daquelas citações, que admiro pela simplicidade e clareza, de Ignácio Ramonet, diretor-presidente do Le Monde Diplomatique, encontrada no livro Ensaios sobre o Neoliberalismo, da Editora Loyola: 

"Nas democracias atuais, cada vez mais cidadãos livres sentem-se atolados, lambuzados por um tipo de doutrina viscosa que, imperceptivelmente, envolve todo raciocínio rebelde, inibi-o, desorganiza-o, paralisa-o e termina por asfixiá-lo. Essa doutrina constitui o 'pensamento único', única autorizada por um invisível e onipresente controle de opinião". 

Texto originalmente postado no blog
em Maio de 2007

domingo, 16 de janeiro de 2011

Orwell e Huxley estavam certos

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2011: A Brave New Dystopia
by Chris Hedges


As duas grandiosas visões sobre uma futura distopia foram as de George Orwell em 1984 e de Aldous Huxley em Brave New World. O debate entre aqueles que assistiram nossa decadência em direção ao totalitarismo corporativo era sobre quem, afinal, estava certo. Seria, como Orwell escreveu, dominado pela vigilância repressiva e pelo estado de segurança que usaria formas cruas e violentas de controle? Ou seria, como Huxley anteviu, um futuro em que abraçariamos nossa opressão embalados pelo entretenimento e pelo espetáculo, cativados pela tecnologia e seduzidos pelo consumismo desenfreado? No fim, Orwell e Huxley estavam ambos certos. Huxley viu o primeiro estágio de nossa escravidão. Orwell anteviu o segundo.

Temos sido gradualmente desempoderados por um estado corporativo que, como Huxley anteviu, nos seduziu e manipulou através da gratificação dos sentidos, dos bens de produção em massa, do crédito sem limite, do teatro político e do divertimento. Enquanto estávamos entretidos, as leis que uma vez mantiveram o poder corporativo predatório em cheque foram desmanteladas, as que um dia nos protegeram foram reescritas e nós fomos empobrecidos. Agora que o crédito está acabando, os bons empregos para a classe trabalhadora se foram para sempre e os bens produzidos em massa se tornaram inacessíveis, nos sentimos transportados do Brave New World para 1984. O estado, atulhado em déficits maciços, em guerras sem fim e em golpes corporativos, caminha em direção à falência.
Orwell nos alertou sobre um mundo em que os livros eram banidos. Huxley nos alertou sobre um mundo em que ninguém queria ler livros. Orwell nos alertou sobre um estado de guerra e medo permanentes. Huxley nos alertou sobre uma cultura de prazeres do corpo. Orwell nos alertou sobre um estado em que toda conversa e pensamento eram monitorados e no qual a dissidência era punida brutalmente. Huxley nos alertou sobre um estado no qual a população, preocupada com trivialidades e fofocas, não se importava mais com a verdade e a informação. Orwell nos viu amedrontados até a submissão. Mas Huxley, estamos descobrindo, era meramente o prelúdio de Orwell. Huxley entendeu o processo pelo qual seríamos cúmplices de nossa própria escravidão. Orwell entendeu a escravidão. Agora que o golpe corporativo foi dado, estamos nus e indefesos. Estamos começando a entender, como Karl Marx sabia, que o capitalismo sem limites e desregulamentado é uma força bruta e revolucionária que explora os seres humanos e o mundo natural até a exaustão e o colapso.

O partido busca todo o poder pelo poder, Orwell escreveu em 1984. Não estamos interessados no bem dos outros; estamos interessados somente no poder. Não queremos riqueza ou luxo, vida longa ou felicidade; apenas poder, poder puro. O que poder puro significa você ainda vai entender. Nós somos diferentes das oligarquias do passado, já que sabemos o que estamos fazendo. Todos os outros, mesmo os que se pareciam conosco, eram covardes e hipócritas. Os nazistas alemães e os comunistas russos chegaram perto pelos seus métodos, mas eles nunca tiveram a coragem de reconhecer seus próprios motivos. Eles fizeram de conta, ou talvez tenham acreditado, que tomaram o poder sem querer e por um tempo limitado, e que logo adiante havia um paraíso em que os seres humanos seriam livres e iguais. Não somos assim. Sabemos que ninguém toma o poder com a intenção de entregá-lo. Poder não é um meio; é um fim. Ninguém promove uma ditadura com o objetivo de assegurar a revolução; se faz a revolução para assegurar a ditadura.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mídia, Controle e Guerras

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O vídeo a seguir é a primeira parte do filme que tem a direção de John Pilger. Um documentário que tenta explicar como a grande mídia (e seus proprietários) controla a sociedade, a partir da análise de como ela faz para iniciar e consolidar guerras.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Identificando Padrões de Comportamento

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Texto encontrado na Revista Galileu (online) demonstra como estamos cada vez mais sendo observados "para o nosso próprio bem", como diria o Grande Irmão. E o quanto as técnicas de vigilância encontram-se avançadas para que o controle do Estado (ou de quem quer que seja) sobre o indivíduo seja cada dia mais eficaz.
Agentes de presídios dos Estados Unidos estão testando câmeras de segurança com um software capaz de identificar comportamentos que antecedem uma rebelião de presos ou briga de gangues, segundo o jornal The New York Times. As câmeras enviam as imagens a um programa de inteligência artificial que analisa os rostos, gestos e ações. Quando o equipamento identifica um padrão de comportamento que normalmente antecede brigas, ela dá um alerta aos guardas para que tentem acalmar os ânimos dos prisioneiros. O sistema faria o mesmo trabalho dos vigias das prisões, mas não tem descanso, não se distrai na hora do café e liberaria os funcionários para outras atividades.

A inteligência artificial interpretando as ações humanas também pode ser usada em hospitais. A General Electric desenvolveu um sistema de câmeras que poderia, por exemplo, monitorar pacientes e ainda alertar funcionários que se esqueceram de lavar as mãos.

E não pense que estas tecnologias estão muito distantes de você. Na casa de milhares de pessoas já existe um aparelho que entende seus movimentos. O Kinect, sensor de movimentos criado pela Microsoft para o game Xbox, já "lê" os movimentos do corpo do jogador e passa as informações para dentro da máquina. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Espionagem baratinha

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Imagine ai. Você chama um colega de trabalho para uma festa. O cara está deprimido. Você enche ele de cachaça. Depois começa uma conversa que faz com que ele se declare homossexual. E você teve a oportunidade de gravar tudo com o relógio/câmera que você comprou baratinho numa dessas lojas virtuais na Internet. Agora você vai poder sacanear o colega em seu local de trabalho. Maravilha, né ? Olha o reloginho ai embaixo na foto.
Imagine mais um pouquinho. Você está indo conversar com o seu chefe. Aquele que você odeia. Aquele que lhe humilha. Que lhe ofende todos os dias. E que lhe paga uma migalha. Vai participar de uma reunião com ele e com outros diretores da fábrica. E vai ter a chance de vê-lo abordando os problemas que a fábrica poderia ter com o Ministério Público se alguns pormenores da produção fossem descobertos. Você resolve levar uma canetinha de bolso, que grava vídeo e áudio. Bacaninha. Vai ser sua vingança. A canetinha é barata e não se diferencia em nada de uma comum. Olha a foto de uma ai embaixo.


Vamos continuar imaginando mais um pouquinho. Agora você todo desconfiado de sua esposa, ou de seu marido, resolve saber com certeza se ela vai mesmo ao dentista, toda quarta-feira a tarde. Vai contratar um detetive ? Coisa antiga. Você compra um mini-rastreador GPS. Coloca dentro do carro, sem que ela/ele desconfie. Ai, é só fazer as conexões necessárias e seu celular ou seu computador pessoal se tornarão sua ferramenta diária de controle de sua esposa /marido. Olha como o negocinho funciona na figura abaixo.


Ummm... mundinho cheio de possibilidades, não é ? E então ? Era esse mundo "utópico" que você imaginava quando era criança, assistindo a algum daqueles filmes de ficção científica com histórias de Isaac Asimov, ou de Ray Bradbury ?

Vai pensando ai. E até domingo que vem.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Nada a temer ?

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Nem sempre é possível se pensar apenas positivamente no começo de um ano. O que seria da vida se não fossem os pessimismos ? Como perceberíamos que as coisas não vão bem, se olhássemos o mundo como se apenas existissem flores, cores e alegria ?

Infelizmente, o otimismo vem entranhado de um boa dose de alienação e manipulação.

Nos dias de fim de ano o Jornal Nacional, por exemplo, nos mostrou como a população do Rio de Janeiro deve ficar feliz a partir de agora, pois já há um sistema de controle da cidade, comparado ao de cidades do Primeiro Mundo. A partir de uma grande sala, já é possível controlar, com uso de câmeras e outras formas de monitoramento, toda a cidade carioca. Eufemismos.

Jornalismo e Publicidade dando tons coloridos ao cinza do Controle Social.

Normalmente tomamos contato com as possibilidades distópicas (o contrário de utópicas) com os artistas. Aquelas mentes que flutuam do presente em direção ao futuro, tentando prever onde chegaremos se nos mantivermos no mesmo caminho.

O vídeo a seguir nos adverte de um possível futuro. Mas esse futuro não é, absolutamente, inevitável.


By Simon Russell
simonrussell.blogspot.com

O vídeo encontra-se no endereço seguinte:
http://www.vimeo.com/17593192