domingo, 4 de abril de 2010

1984 só chegou 25 anos depois...

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O título desta postagem foi traduzido de um vídeo encontrado na Internet.

Aproveitei a idéia e fiz uma brincadeira audiovisual. Uma bricolagem de pequenos trechos de vídeos, disponíveis no YouTube.

Desculpem se me apropriei "indevidamente" do material. Mas acho que essa coisa de direitos autorais é bem discutível. Propriedade intelectual é algo discutível, principalmente dentro da Web.

Fiz a "coisa" com o Windows Movie Maker, sem qualquer precaução estética ou de cunho técnico.

Dentre os objetivos implícitos da exibição deste vídeo aqui neste blog pode estar mesmo o que a gente vem expondo aqui desde o ano passado: o exibicionismo... mas quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Affff... :-)

Brincadeiras a parte o produto que ora compartilho com aqueles que por aqui passam não deixa de ser uma crítica ao excesso de vigilância e tentativa de controle a que estamos sendo submetidos durante boa parte de nossas vidas.

Ai vai o resultado:.

 
Obs.: A música de fundo é do Eurythmics. Greetings from the Dead Man. A música fez parte da trilha sonora do filme 1984.

Um comentário:

Anônimo disse...

Jean-François Brient e Victor León Fuentes, in Da servidão moderna:

“A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra.

Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir.

Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época.

Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber.

Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles.

A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.”

fonte:http://www.delaservitudemoderne.org/texto-po.html